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Uber permite que motoristas criem frotas próprias de carros

frota de uber
Assim como acontece há anos com os serviços de táxi, motoristas do Uber também estão terceirizando o trabalho e criando frotas próprias com os carros do sistema de transporte particular que já causaram muita polêmica no Brasil e outros lugares do mundo.

Assim, já é possível encontrar motoristas do Uber que criam pequenas frotas e sublocam seus veículos para outras pessoas que não aquelas credenciadas pela empresa para trabalharem. Com isso, eles cobram metas e lucros dos contratados e recebem sem sequer precisarem dirigir seus carros.

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Como funciona o Aval do Uber

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Porém, essa terceirização tem apoio total da empresa. Um motorista cadastrado no Uber pode registrar quantos carros quiser, sendo possível a criação de frotas. Esse esquema é muito parecido com o modelo de dependência estabelecido entre donos de alvarás de táxi. A diferença é que no Uber é o dono do carro quem dita as regras.

Com essa brecha, é de se esperar que haja uma queda na qualidade do serviço

Os valores cobrados pelos donos dos veículos são de cerca de 25% do valor total de cada viagem. O motorista que subloca o carro não tem nenhum vínculo trabalhista e o Uber não faz nenhum tipo de controle sobre a relação entre proprietários e locatários. É possível, inclusive, encontrar anúncios em busca de motoristas cobrando de R$ 500 a R$ 700 semanalmente pelo uso do veículo.

Achou bacana?

A relação é bastante variada entre as duas partes: há casos em que todos os gastos extras ficam por conta do locatário, inclusive multas, combustível e possíveis avarias no carro. Em outras situações, isso tudo pode ser dividido entre proprietário e prestador do serviço. Vale o que for combinado entre eles, sem nenhuma interferência oficial do Uber.

Com essa brecha, é de se esperar que haja uma queda na qualidade do serviço. “A Uber está errando a mão. Essa terceirização sem responsabilidade coloca o serviço em um limbo. O uso de um veículo por um terceiro não deveria acontecer”, afirma Flamínio Fichmann, consultor de transporte e trânsito.

Fonte: Tec Mundo

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